terça-feira, 11 de março de 2014

Inexplicável

Tinha tudo pra ser o jogo mais tranquilo entre os feitos longe do Mineirão. Nível do mar, adversário nada espetacular e arquibancadas vazias . Eis que surge o inexplicável.

A sintonia sumiu, as jogadas geniais não aconteceram e os passes chegaram quadrados. O campo que era pequeno, e facilitaria os contra-ataques, ficou grande, e os reservas de qualidade não surtiram efeito. E para espanto geral, nem o gol que naturalmente surgia apareceu.

Do lado de lá, muita vontade. Se até o Real Garcilaso ganhou do campeão brasileiro, por que eu não posso? Com dribles decisivos e a estrela de um brasileiro desconhecido, puderam.

Cá, Éverton Ribeiro pisou na bola, Bruno Rodrigo errou na marcação e o pênalti perdido talvez nem tenha sido o que de pior Dagoberto fez.



Explicação? Não encontrei. Nelson Rodrigues provavelmente faria o mesmo, e jogaria na conta do Sobrenatural de Almeida.

Mas o que seria do futebol sem o inexplicável? Há um ano atrás, foi ele quem fez o grupo em que ninguém botava fé se tornar o Cruzeiro de hoje. Então relaxem, cruzeirenses.

Deixem o inexplicável brincar de futebol. Vai que ele volta com uma taça, como fez em 97.

Abraços, @Rafael_Araca.