domingo, 25 de maio de 2014

A décima!

De um lado, o maior time do mundo, com o melhor jogador do mundo, em busca de seu décimo título. Do outro, a mais grata surpresa da temporada. O time que jogou Libertadores na Champions League, jamais abriu mão de uma dividida e viu em seu técnico um líder para se apoiar e por quem lutariam até o fim.



Finais e clássicos são partidas que não têm obrigação alguma de seguir a já quase inexistente lógica do futebol. Seja pela importância do jogo, a tensão que o envolve ou só porque futebol não se explica. Portanto, de um clássico na maior final de clubes do mundo, tudo podia se esperar. Até mesmo que nada acontecesse.


Podia se esperar por Diego Costa sendo um mero coadjuvante, marcado por um tratamento milagroso que só serviu como uma bela história. Também podia se esperar por uma pipocada gigante do melhor jogador do mundo. Por que não imaginar um Atlético jogando por uma bola? Casillas falhando em todos os lances? Não, aí já seria demais. Pois é...

"Ah, mas se o juiz não tivesse dado cinco minutos de acréscimos.." Mas deu. E se a bola do Bale no 0x0 tivesse entrado?

O futebol eternizou um grande time. Ao mesmo tempo, perdeu a chance de eternizar uma épica história que não merece ser esquecida por causa do vice. Ganhou o melhor grupo, ganhou quem jogou mais. Título mais que merecido do Real, que só faltava provar a si mesmo que é o melhor.

Foi um grande jogo, cheio de grandes histórias. E o resultado não refletir, em nada, o que aconteceu em campo, é a prova de que tivemos uma puta final de Champions League.

Abraços, @Rafael_Araca.