sábado, 21 de fevereiro de 2015

O curioso caso de Leandro Damião

De todas as negociações feitas entre clubes brasileiros neste início de temporada, talvez nenhuma seja de tão alto risco e tenha sido tão contestada pelos torcedores quanto a de Leandro Damião, pelo Cruzeiro.

Damião não tem nenhuma formação de base. Saiu da várzea para o profissional e precisou, em 2010, aos 21 anos, passar por treinos de fundamentos básicos no Inter. Um ano depois, era indiscutivelmente o melhor centroavante do país, vestia a 9 da Seleção e ouviu Ronaldo falar para a FIFA que ele seria seu sucessor no time mais importante do mundo.

Passaram-se os anos, e Leandro Damião virou motivo de piada. Sua contratação pelo Santos foi considerada a pior da história entre clubes brasileiros, e os noticiários lançaram a questão:

Quem é Leandro Damião? O craque que vive uma fase horrível, ou uma estrela cadente que passou por dois anos nos campos brasileiros e sumiu?



Sem teorias malucas, a resposta é mais simples do que parece.

Damião é um ótimo - nada mais, nada menos - atacante, que, sem ter a preparação da maioria dos meninos que sobem para o profissional dos grandes clubes, se perdeu. Caiu de paraquedas com a 9 do Brasil, quase foi vendido a preço de craque para o Tottenham e acreditou que era.

Mas está longe de ser craque. Damião não é aquele cara que deu uma lambreta no marcador argentino no Superclássico das Américas. Ele é o cara que faz bem o pivô, coloca o companheiro na condição de marcar e estufa as redes quando o deixam em boa posição.

Sabendo que tem limitações, pode ir longe. Achando que é craque e tentando passar por três, é peso morto em um elenco.

Este é Leandro Damião.

Abraços, @Rafael_Araca.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Respeito

Nesta quarta-feira, enquanto todos pararam para ver o maior Corinthians x São Paulo da história, assisti a Vasco x Barra Mansa. Não posso dizer que não me diverti. Se o jogo, tecnicamente, se aproximou mais a um filme de terror, ao menos foi divertido pela correria do pequeno time que jogou a vida contra o grande - o clichê que, como fã dos Estaduais, me encanta.

O cruzmaltino fez a mesma jogada durante toda a partida. Tão previsível que o Barra Mansa adiantou seus atacantes no primeiro momento em que viu um contra-ataque próximo, esperou a jogada vascaína, já cantada, dar errado e fez seu gol.

O gol de empate já no final e o resultado pouco importam; perder dois pontos é o menor dos males para o torcedor. O grande problema é a postura da equipe.

O Vasco não pode jogar, seja em São Januário ou fora de casa, e ser pressionado pelo Barra Mansa. A camisa precisa impôr respeito, e isso começa com quem a veste.

O elenco vascaíno de hoje é melhor que o do ano passado, e Adílson Batista não é o comandante da equipe, o que já é um avanço imenso. Mas se eu fosse torcedor, trocaria sem pensar essa situação por um grupo que entendesse a grandeza do Vasco.

Hoje, ninguém respeita o Vasco.

Abraços, @Rafael_Araca.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

[OFF] A visionária Laranja Mecânica



O filme “Laranja mecânica” (1971), baseado no romance homônimo, escrito em 1962 por Anthony Burgess, foi dirigido por Stanley Kubrick e é uma das maiores obras do cinema do último século. Cultuado até os dias atuais pelos apaixonados pela sétima arte, o longa-metragem conta a história do anti-herói Alexander DeLarge (interpretado por Malcolm McDowell), ou simplesmente Alex, um adolescente de 17 anos*¹, líder de uma gangue de adolescentes que têm como hábito cometer atos de violência pela cidade.

Alex é retratado como um sociopata sem escrúpulos, que estupra, rouba e espanca pessoas pelo simples prazer de propagar a violência existente em grande escala na Inglaterra futurista ficcional descrita no livro. Ironicamente, Alex é um jovem inteligente e adora música clássica, principalmente Beethoven (Ludwig van, para o protagonista), citado a todo tempo por sua nona sinfonia, obra que faz Alex deleitar-se enquanto sonha com fantasias sobre estupros e torturas.

“Laranja mecânica” se passa em primeira pessoa, sendo Alex o narrador. A obra explora muito bem o psicológico perturbado do personagem, que se refere a si, no livro, como Vosso Humilde Narrador, muitas vezes abreviado por V. H. N, e conversa com o interlocutor, chamando-o de “irmão” e “amigo”. A trilha sonora é peça importante entre os fatores que fazem do filme uma obra-prima. Uma das mais brilhantes cenas do longa-metragem é feita com o recurso de stop motion, em que Alex tem relações sexuais com duas garotas ao som da imponente passagem final da abertura da ópera “William Tell”, de Gioachino Rossini. No livro, ainda é citado que Alex, após as garotas fugirem de sua casa, dorme ao som de sua adorada nona sinfonia de Beethoven.




Os membros da gangue de Alex se comunicam pelo Nadsat, linguagem criada por Burgess repleta de gírias formadas pela união de termos em russo e inglês. Assim, Laranja Mecânica reforça sua idéia futurista e permite que o espectador tenha sua própria interpretação do dialeto e dos diálogos da obra. Contribuem também para o ambiente futurista a variedade de cores fortes nos espaços públicos freqüentados pelo protagonista e a promiscuidade, marcada por quadros de mulheres nuas, objetos de formato fálico e seios representados em toda parte. A nudez é explícita no filme, sendo recorrentes cenas de estupro em que os personagens aparecem nus, sem censura alguma.

Por ser impossível manter o enredo do filme completamente fiel ao do livro, algumas das aventuras noturnas de Alex e seus druguis (amigos, em nadsat) são ignoradas no filme. Ainda assim, os primeiros 20 minutos do longa permitem que o espectador compreenda como Burgess criou o caótico cenário de sua Inglaterra ficcional. Em uma das aventuras retratadas, Alex é pego após invadir um spa e assassinar sua dona. Então, Alex é condenado a 14 anos de prisão. Nos livros, a obra divide-se em três partes, com sete capítulos cada, e este é o ponto de transição entre a primeira e a segunda.

Decorridos dois anos, Alex é selecionado para uma experiência do governo que tem como intenção curar os prisioneiros mais violentos em poucas semanas e reduzir a superlotação dos presídios do país: o tratamento (ou método) Ludovico. Aqui se encontra uma distorção entre os enredos do livro e do filme. Na literatura, Alex é selecionado para este tratamento após espancar um companheiro de cela até a morte, enquanto no longa-metragem, Alex induz o ministro que implantou o tratamento a escolhê-lo, para ser liberado da prisão mais rapidamente.



O tratamento Ludovico consiste em uma aplicação prática das idéias behavioristas descritas no condicionamento operante por B. F. Skinner. O prisioneiro recebe a injeção de uma droga que o faz passar por uma experiência de quase-morte e, enquanto isso, é obrigado a assistir a filmes que retratam situações de transgressão da lei como assassinatos, torturas, estupros e assaltos. Assim, o corpo do paciente liga a violência ao mal-estar físico causado pela droga que lhe foi injetada, e se torna indisposto na presença da violência, impedindo o prisioneiro de cometer novos crimes. É possível também relacionar o método Ludovico com a teoria da agulha hipodérmica, a primeira do Mass Communication Research, pelo fato de a droga ser inoculada no paciente, assim como a teoria prevê a mensagem sendo inoculada na massa pelo meio de comunicação.

Após passar pelo método Ludovico, Alex é liberado da prisão, e assim se dá o fim da segunda parte do livro, que tem em sua terceira e final parte com a narração de como o protagonista segue sua vida após passar pelo traumático método de reabilitação social.

Existem muitas críticas à sociedade moderna em Laranja Mecânica. A desestruturação da família é uma delas. Os pais de Alex são vistos poucas vezes no filme e são retratados como figuras sem nenhum poder. A mãe, desequilibrada, é facilmente ludibriada pelo filho e, após a prisão de Alex, é vista chorando em todas as cenas. O pai, ausente, não aparenta ter qualquer controle da estrutura familiar e também é enganado pelas mentiras de Alex, que alega que suas saídas noturnas são para trabalhar.

A Igreja Católica é outra instituição importante citada no filme. Em uma passagem do filme, Alex é visto torturando Jesus. Durante a passagem do protagonista pela prisão, uma figura retratada diversas vezes é o padre que prega na capela do local. Este personagem é debochado durante os cultos, também se deixa levar pela conversa de Alex, que o faz contar sobre o método Ludovico contra sua vontade, e tem sua opinião contrária à tortura do método rejeitada por todos.



A mídia também é retratada de modo muito crítico no filme. São constantes as cenas de pessoas lendo jornais e revistas, e a opinião pública é fortemente controlada pelos veículos de comunicação. Uma passagem que marca isso é quando o Ministro do Interior, de maneira discreta, implora para que Alex o perdoe pelo sofrimento causado pelo tratamento Ludovico, que também o deixou impossibilitado de escutar a nona sinfonia de Beethoven, e permita que os jornais publiquem uma fotografia selando a amizade entre os dois.

A sociedade futurística da Laranja Mecânica acerta em cheio os prognósticos feitos por Anthony Burgess. A vida de aparências da sociedade moderna é criticada fortemente, mesmo que de maneira metafórica. A liberdade escancarada da população transforma-se em falta de privacidade e torna o povo refém de sua própria independência. Essa conclusão é vista na passagem do filme que o pai de Alex diz para o filho que ele é “uma vítima da modernidade”.

Assim como em 1984, de Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Huxley, obras futuristas de período semelhante, a sociedade futurística criada por Burgess e retratada com brilhantismo por Kubrick merece toda a aclamação que tem até os dias atuais. A Laranja Mecânica visionária une a crítica social ao romance com uma linguagem simples e capaz de transmitir sua mensagem para todos, sem perder jamais a primazia, e mantém-se após décadas como uma obra atual e indispensável para os apaixonados pela literatura e/ou pelo cinema.

*¹- na literatura, Alex possui somente 15 anos. Para amenizar a polêmica em torno da violência explícita, no filme, o diretor optou por fazer o personagem um pouco mais velho

terça-feira, 22 de julho de 2014

Tupi x Exeter City

O Tupi enfrentará nesta quarta-feira, em jogo amistoso, o Exeter City FC, clube inglês que atualmente joga a Football League Two, o equivalente à quarta divisão do futebol inglês. Os ingleses já estão em Juiz de Fora, e eu fui ao hotel em que eles estão hospedados para bater um papo sobre o amistoso e o clube com Bruce Henderson e Julian Tagg, dois dos diretores do Exeter.

Minha primeira pergunta foi sobre como Bruce Henderson descreveria o Exeter City quanto a sua dimensão. Ele respondeu que é um clube extremamente profissional, mas de pequeno porte.

Perguntei sobre as expectativas do time para a próxima temporada, e Bruce disse que o time atual é muito jovem, sendo quase todos os jogadores do elenco da base do clube, e contra times de muita força física o grupo sai em desvantagem. Por isso, espera-se uma boa temporada, com muitas dificuldades, porém.

Também falei sobre a falta de apoio da CBF aos times pequenos no Brasil, e questionei sobre as práticas das instituições que comandam o futebol inglês com os pequenos clubes. Julian disse que a segunda, a terceira e a quarta divisões são regidas pela Football League, e que, de todo o dinheiro investido pela organização, somente 8% vai para os clubes da quarta divisão, em que o Exeter se encontra. Por isso, o time não tem grande poder financeiro.

E, como acontece em toda parte do mundo, o poder financeiro no futebol inglês se consegue pela venda dos direitos de transmissão às emissoras de tv. A Premier League é o campeonato mais assistido no mundo, e o Championship, a segunda divisão inglesa, é o terceiro. Daí, toda a força de seus clubes.

Em 1914, a Seleção Brasileira fez sua primeira partida, um amistoso contra o Exeter City. O Brasil venceu por 2x0, e os ingleses se orgulham até hoje de serem o primeiro time a enfrentar a Seleção Brasileira. Perguntei sobre a importância deste jogo na história do clube, e Bruce disse que os torcedores se orgulham muito do fato, tanto que o lema desta excursão pelo país é "Have you ever played Brazil?", ou "Você já jogou contra o Brasil?", em português.

Então, Bruce me pediu para contar um pouco sobre a história do Tupi. Falei sobre o time atual, os melhores jogadores, a situação na Série C e o episódio do "fantasma do Mineirão", que levou o Tupi a também enfrentar a Seleção Brasileira, que na época se preparava para jogar a Copa de 1966, na Inglaterra. Dando a deixa para falar de Copa do Mundo, perguntei sobre o que os ingleses acharam da Copa de 2014.

Bruce disse que viu uma Seleção Inglesa perdida taticamente e sem saber se postar em campo, com jovens bons jogadores do meio para a frente e fracos jogadores na defesa. Sobre a Seleção Brasileira, entrou no coro de grande parte da torcida e criticou a falta de organização do time de Felipão. Também criticou a falta de noção defensiva de Dante e David Luiz na partida contra a Alemanha e pediu para que eu tentasse explicar o que aconteceu com Fred.

Para finalizar, Bruce elogiou o Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, lamentou que a partida não pudesse ser realizada lá e rasgou elogios à Universidade Federal de Juiz de Fora e à cidade.

O amistoso entre Tupi e o Exeter City será realizado no campo da Faculdade de Educação Física e Desportos da UFJF, nesta quarta-feira, às 20:00. A entrada é gratuita, e vale muito a pena conferir este histórico amistoso entre os dois times.

Abraços, @Rafael_Araca.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Deu pro gasto

O Cruzeiro entrou em campo nesta quinta-feira sabendo da obrigação que tinha de vencer. O Vitória, consciente de que era zebra, montou uma retranca para esta partida e tentou achar um gol em contra-ataque.

E desde o primeiro minuto o jogo seguiu o roteiro que todos sabiam. Nos 15 primeiros minutos, uma blitz do time que já entrou em campo líder e um visitante se salvando como podia. No resto do primeiro tempo, um jogo fraco.

Se tivesse feito um gol na pressão dos minutos iniciais, o Vitória teria de sair para a partida, e o Cruzeiro teria o espaço para matar o jogo em contra-ataques. Como não conseguiu, precisou martelar sem muita categoria até que surgisse alguma coisa.

Mas, como a fase é boa, era de se esperar que o gol viria. Numa jogada que não daria em nada e contra, veio. A partir daí, foi só controlar a partida e aproveitar o desespero do Vitória. Longe de ser brilhante, vieram mais dois gols para coroar a volta do líder no pós-Copa.

Líder disparado com média superior a 2 gols por partida, melhor ataque e a garantia de permancer no topo mesmo perdendo a próxima partida, o Cruzeiro deixa bem claro que vai brigar pelo bicampeonato em 2014.

Mais importante que qualquer estatística ou os 3 pontos, fica a certeza de que o Cruzeiro não precisa estar no seu melhor dia para fazer três em um adversário não muito qualificado, o que terá aos montes nesse Brasileirão. Do jogo de hoje, isso é o que de melhor fica para o torcedor.

Abraços, @Rafael_Araca.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Reflexões insoníacas

São duas horas da manhã e estou completamente incapaz de dormir. Ideias avulsas rondam minha mente, dúvidas aos montes e, de certeza, só uma: amanhã tem Copa.

Faltam 15 horas para o Brasil entrar em campo. A partida mais importante da Seleção desde que passei a realmente acompanhar futebol se aproxima e não me deixa ter sono.

Talvez por eu saber que o resultado definirá meu humor durante um bom tempo. Uma vitória pode fazer desta a terça-feira mais feliz do ano, e imaginar uma derrota me faz ter vontade de desaparecer do mundo.

Vêm a minha mente imagens de 2002, imagens que me fizeram entender o que é o futebol brasileiro. Os jogadores entrando no estádio, em Yokohama, fazendo pagode e sorrindo. Nenhum alemão poderia entender ou aceitar aquilo.

Uma final de Copa do Mundo, e os caras chegam preocupados em acertar a batida no pandeiro? Tão errado e tão brasileiro que só poderia dar certo. E deu.

E é só isso que eu peço aos jogadores, nesta terça-feira. Um sorriso no rosto e um Seleção mais brasileira. Vençam, percam, mas com alegria por jogar futebol e vontade de vencer. Não temos Neymar, mas temos 11 homens vestindo a camisa mais pesada do futebol. E que essa camisa represente alguma coisa a eles.

Joguem por nós, joguem por vocês, joguem pelo Neymar. Mas joguem felizes. Busquem o gol e sorriam. Sorrindo, vencemos a Copa de 2002 antes mesmo de a final começar. Sorrindo, chegaremos à final de 2014.

Por uma Seleção mais Brasileira,
Abraços, @Rafael_Araca.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Maior de todas

A Copa de 2014 começou desacreditada e cheia de craques de fora. E, como uma entidade viva que carrega consigo uma alma, absorveu o espírito do Brasil e levou para dentro de campo tudo de melhor que nós temos.

A alegria do brasileiro tomou conta das cidades, os gringos se apaixonaram pelo país que daria vexame, e vimos chuvas de gols. Após duas Copas cheias de resultados previsíveis, surpresas vieram aos montes.

No "grupo da morte", foi a Costa Rica, massacrada por antecipação, quem matou os campeões mundiais e despachou 5 títulos de Copa de volta para casa. Todos os favoritos fizeram ao menos uma partida fraca, e o melhor time da fase de grupos foi a Colômbia, que veio para cá desacreditada por não ter seu grande craque.

A insuportável Grécia jogou bem uma partida de Copa, venceu e foi às oitavas. O toque de bola espanhol foi humilhado, e a Argélia por pouco não calou a Alemanha pela terceira vez. O homem que gerou a melhor cena de 2010 veio ao Brasil como dúvida, foi de herói a vilão e terminou sua passagem pelo torneio como protagonista outra vez.

Há cerca de 50 dias, escrevi um texto em que disse que esta seria a maior Copa do Mundo de todos os tempos. Na época, o fiz somente para tentar trazer os leitores para perto da Seleção e do torneio, não havia como dizer se seria a maior das Copas. Hoje, vejo que a bola se sentiu em casa nos gramados brasileiros e fez desta a maior Copa de todas.

Mas tudo que é bom dura pouco. A Copa, um mês, que já está no fim. Faltam só 10 jogos, e não sei se terei cabeça para escrever após o apito final, no dia 13 de julho. Por isso, já antecipo meus agradecimentos à melhor coisa que já aconteceu neste país, e faço meus votos de que vença o melhor, e que o melhor seja o Brasil.

Obrigado, e volte sempre. A casa também é sua.

Abraços, @Rafael_Araca.