Nesta quarta-feira, enquanto todos pararam para ver o maior Corinthians x São Paulo da história, assisti a Vasco x Barra Mansa. Não posso dizer que não me diverti. Se o jogo, tecnicamente, se aproximou mais a um filme de terror, ao menos foi divertido pela correria do pequeno time que jogou a vida contra o grande - o clichê que, como fã dos Estaduais, me encanta.
O cruzmaltino fez a mesma jogada durante toda a partida. Tão previsível que o Barra Mansa adiantou seus atacantes no primeiro momento em que viu um contra-ataque próximo, esperou a jogada vascaína, já cantada, dar errado e fez seu gol.
O gol de empate já no final e o resultado pouco importam; perder dois pontos é o menor dos males para o torcedor. O grande problema é a postura da equipe.
O Vasco não pode jogar, seja em São Januário ou fora de casa, e ser pressionado pelo Barra Mansa. A camisa precisa impôr respeito, e isso começa com quem a veste.
O elenco vascaíno de hoje é melhor que o do ano passado, e Adílson Batista não é o comandante da equipe, o que já é um avanço imenso. Mas se eu fosse torcedor, trocaria sem pensar essa situação por um grupo que entendesse a grandeza do Vasco.
Hoje, ninguém respeita o Vasco.
Abraços, @Rafael_Araca.