terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Por música

A Universidad de Chile pratica o futebol da escola chilena: Joga e deixa jogar. Em 2011, com um meio-campo leve, passes rápidos e um ataque decisivo, deu show. Em 2014, sem as principais peças daquele elenco vencedor, não passa de um time razoável que não consegue criar jogadas e deixa espaços na defesa.

O Cruzeiro, absoluto campeão brasileiro, dispensa apresentações. Se muitos falam que no papel o time é fraco, eu vejo aí a maior virtude do grupo. Marcelo Oliveira segue encaixando muito bem os jogadores e o time continua dando liga. O volante Rodrigo Souza, última descoberta do treinador, é um xerife no meio-campo, e Marlone, promessa do Vasco, mostra que em breve será uma realidade no Cruzeiro.



Hoje tivemos a prova de que o futebol de 2013 ainda está vivo no Cruzeiro. A troca de posições no ataque cruzeirense confundiu a marcação adversária do primeiro ao último minuto de jogo. Se o primeiro jogo na Libertadores preocupou os cruzeirenses, a tarde de hoje mostrou que o time vem mais forte que nunca rumo ao terceiro título continental.

Se em casa a La U é no máximo um bom time, fora é prato feito para qualquer equipe brasileira. E o Cruzeiro, gigante em qualquer lugar, no Mineirão é um monstro. Tão monstro que não precisou de mais de um tempo para matar a partida, e usou a segunda etapa para melhorar o saldo de gols.

Foi uma goleada para ninguém botar defeitos. Vindo do Cruzeiro, um show já esperado.

Abraços, @Rafael_Araca.