De todas as características possíveis em um ídolo, uma é inevitável: a capacidade de despertar sentimentos em quem o acompanha. E no futebol, isso não necessariamente se atrela à qualidade ou às conquistas do atleta.
Hernane é esse tipo de jogador. Inicialmente desacreditado pelos flamenguistas, teve um segundo semestre surreal em 2013. Para os rubro-negros, virou craque e jogador de Seleção. Para os rivais, sortudo e perna-de-pau.
"Não sabe dominar e se complica com três toques na bola". Ok, inegável. Tão inegável quanto o fato de que não precisa de mais de um toque para matar um jogo.
De mais um artilheiro de campeonato de baixo nível contratado pelo Flamengo, virou o nome de um título inacreditável. Do único torneio que não foi artilheiro, foi o vice. De "aquele Hernane", virou Brocador. E brocou. Trinta e seis vezes em um ano.
Criou uma ligação poucas vezes antes vista com um estádio. Não foi um estádio qualquer. Foi o estádio. Maracanã e Hernane virou sinônimo de gols.
Hernane não é craque, e ele sabe disso. Talvez por isso seja tão bom. Humilde, sem inventar dribles nem precisar dominar a bola, foi o melhor atacante do Brasil em 2013.
Hernane veio, viu um ano sensacional, e venceu.
Figura simpática, virou uma marca. Uma marca tão cara que fica difícil de segurar no Brasil.
Ainda não é oficial, mas a lógica é que o Brocador vá para a China. Muito dinheiro para Hernane, mais ainda para o Flamengo. A torcida se despede sorrindo de quem a fez feliz até no jogo da despedida, e Hernane sai pela porta da frente de quem o criou para o futebol. Bom para todos.
E "aquele Hernane", será lembrado por muitos anos como "Hernane, aquele".
Aquele que não tinha habilidade. Aquele que não dominava direito. Aquele que fazia besteira no terceiro toque na bola.
Aquele que, apesar disso, já fez gol no seu time.
Abraços, @Rafael_Araca
Ps: Algumas horas após este texto ser escrito, Hernane deu sua resposta oficial: Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação Rubro-Negra, digam ao povo que o Brocador fica!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Por música
A Universidad de Chile pratica o futebol da escola chilena: Joga e deixa jogar. Em 2011, com um meio-campo leve, passes rápidos e um ataque decisivo, deu show. Em 2014, sem as principais peças daquele elenco vencedor, não passa de um time razoável que não consegue criar jogadas e deixa espaços na defesa.
O Cruzeiro, absoluto campeão brasileiro, dispensa apresentações. Se muitos falam que no papel o time é fraco, eu vejo aí a maior virtude do grupo. Marcelo Oliveira segue encaixando muito bem os jogadores e o time continua dando liga. O volante Rodrigo Souza, última descoberta do treinador, é um xerife no meio-campo, e Marlone, promessa do Vasco, mostra que em breve será uma realidade no Cruzeiro.
Hoje tivemos a prova de que o futebol de 2013 ainda está vivo no Cruzeiro. A troca de posições no ataque cruzeirense confundiu a marcação adversária do primeiro ao último minuto de jogo. Se o primeiro jogo na Libertadores preocupou os cruzeirenses, a tarde de hoje mostrou que o time vem mais forte que nunca rumo ao terceiro título continental.
Se em casa a La U é no máximo um bom time, fora é prato feito para qualquer equipe brasileira. E o Cruzeiro, gigante em qualquer lugar, no Mineirão é um monstro. Tão monstro que não precisou de mais de um tempo para matar a partida, e usou a segunda etapa para melhorar o saldo de gols.
Foi uma goleada para ninguém botar defeitos. Vindo do Cruzeiro, um show já esperado.
Abraços, @Rafael_Araca.
O Cruzeiro, absoluto campeão brasileiro, dispensa apresentações. Se muitos falam que no papel o time é fraco, eu vejo aí a maior virtude do grupo. Marcelo Oliveira segue encaixando muito bem os jogadores e o time continua dando liga. O volante Rodrigo Souza, última descoberta do treinador, é um xerife no meio-campo, e Marlone, promessa do Vasco, mostra que em breve será uma realidade no Cruzeiro.
Hoje tivemos a prova de que o futebol de 2013 ainda está vivo no Cruzeiro. A troca de posições no ataque cruzeirense confundiu a marcação adversária do primeiro ao último minuto de jogo. Se o primeiro jogo na Libertadores preocupou os cruzeirenses, a tarde de hoje mostrou que o time vem mais forte que nunca rumo ao terceiro título continental.
Se em casa a La U é no máximo um bom time, fora é prato feito para qualquer equipe brasileira. E o Cruzeiro, gigante em qualquer lugar, no Mineirão é um monstro. Tão monstro que não precisou de mais de um tempo para matar a partida, e usou a segunda etapa para melhorar o saldo de gols.
Foi uma goleada para ninguém botar defeitos. Vindo do Cruzeiro, um show já esperado.
Abraços, @Rafael_Araca.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Racismo, não!
Eu poderia falar de um primeiro tempo bem jogado do Cruzeiro ou de uma terrível segunda etapa. Poderia citar a altitude, o gramado ruim e até a catimba do Real Garcilaso, vencedor por merecimento inclusive, mas nada disso interessa mais.
Hoje tivemos mais uma prova de que o ser humano falhou como espécie. De todas, a única capaz de discriminar seu semelhante pela cor da pele. Uma vergonha. Para quem não sabe, a torcida do Real, em número de milhares, entoou sons próximos ao de um macaco todas as vezes em que Tinga, negro, tocou na bola. Sem dúvidas, o racismo é a atitude mais imbecil que existe.
Seguindo a lógica da FIFA, o time peruano deveria ser expulso da Libertadores e banido de competições internacionais durante alguns anos. Porém, conhecemos a Conmebol e sabemos da incompetência da instituição. Há décadas vemos rojões voando em campo e em torcedores, brigas de torcedores e outros episódios de discriminação racial, todos sob o celeiro da Conmebol, e nada nunca foi feito. Esperar alguma atitude severa e justa é sonhar alto demais.
A justiça mais uma vez terá de ser feita no campo. No dia 09/04, o Garcilaso vem ao Brasil pela última rodada da fase de grupos. A torcida cruzeirense está convocada para lotar o Mineirão e fazer os jogadores adversários tremerem como nunca imaginaram ser possível em suas vidas.
Tinga é um grande vencedor, ídolo no Brasil e na Europa, e não precisa se preocupar com a atitude de alguns idiotas. Deve ter mais no banco que a soma de todos os racistas, e com certeza é muito mais bem sucedido que todos. O temor agora deve estar do lado de lá.
Nelson Mandela, o maior negro de todos os tempos, uma vez disse: "Perdoem. Mas não esqueçam!". A torcida do Cruzeiro não perdoa nem esquece.
Os peruanos não sabem com quem mexeram. Se Tinga é macaco, está no lugar certo. A América teme o Cruzeiro por ser a "Bestia Negra".
Em abril, a justiça será feita em forma de vingança.
Real Garcilaso, prepare-se para o inferno negro de Belo Horizonte.
Abraços, @Rafael_Araca.
Hoje tivemos mais uma prova de que o ser humano falhou como espécie. De todas, a única capaz de discriminar seu semelhante pela cor da pele. Uma vergonha. Para quem não sabe, a torcida do Real, em número de milhares, entoou sons próximos ao de um macaco todas as vezes em que Tinga, negro, tocou na bola. Sem dúvidas, o racismo é a atitude mais imbecil que existe.
Seguindo a lógica da FIFA, o time peruano deveria ser expulso da Libertadores e banido de competições internacionais durante alguns anos. Porém, conhecemos a Conmebol e sabemos da incompetência da instituição. Há décadas vemos rojões voando em campo e em torcedores, brigas de torcedores e outros episódios de discriminação racial, todos sob o celeiro da Conmebol, e nada nunca foi feito. Esperar alguma atitude severa e justa é sonhar alto demais.
A justiça mais uma vez terá de ser feita no campo. No dia 09/04, o Garcilaso vem ao Brasil pela última rodada da fase de grupos. A torcida cruzeirense está convocada para lotar o Mineirão e fazer os jogadores adversários tremerem como nunca imaginaram ser possível em suas vidas.
Tinga é um grande vencedor, ídolo no Brasil e na Europa, e não precisa se preocupar com a atitude de alguns idiotas. Deve ter mais no banco que a soma de todos os racistas, e com certeza é muito mais bem sucedido que todos. O temor agora deve estar do lado de lá.
Nelson Mandela, o maior negro de todos os tempos, uma vez disse: "Perdoem. Mas não esqueçam!". A torcida do Cruzeiro não perdoa nem esquece.
Os peruanos não sabem com quem mexeram. Se Tinga é macaco, está no lugar certo. A América teme o Cruzeiro por ser a "Bestia Negra".
Em abril, a justiça será feita em forma de vingança.
Real Garcilaso, prepare-se para o inferno negro de Belo Horizonte.
Abraços, @Rafael_Araca.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
[OFF] Alvo errado
Com o declínio das discussões sobre os famigerados "rolezinhos", eis que surge um novo debate na sociedade brasileira. Grupos de pessoas que intitulam-se "Justiceiros" vêm prendendo bandidos e fazendo justiça com as próprias mãos. Após a denúncia de um membro de ONG de apoio aos direitos humanos, que encontrou um criminoso amarrado a um poste no Rio de Janeiro, espancado, com parte da orelha cortada e nu, notícias afins a esta espalharam-se por todo o país.
Dois lados da discussão foram criados acerca do fato: Os defensores dos direitos humanos criticam ferrenhamente os "justiceiros", enquanto, com argumentos como "bandido bom é bandido morto", outro grupo de pessoas defende os atos.
O debate foi amplificado com a declaração da jornalista Rachel Sheherazade, âncora de um jornal do SBT, que você pode ver a seguir:
Com essa nada discreta declaração(típico da comunicadora), Rachel alcançou os Trending Topics do Twitter e chegou inclusive a roubar o posto dos justiceiros, tornando-se o alvo dos defensores dos direitos humanos. Porém, fica a dúvida: Atacar uma pessoa que expôe sua opinião e informações verídicas ajuda nosso país em que? Rachel foi infeliz em sua declaração. "Adote um bandido" é uma frase impactante, porém vazia e aberta a diversas interpretações, muitas vezes também infelizes.
É absurdo apoiar pessoas que decepam membros de outras para fazer justiça. Essa prática remete a nada além de uma anarquia, uma sociedade sem Estado em que cada um faz o que quer e o território se aproxima ao palco de batalhas campais.
Mas o que impressiona é a falta de foco nas críticas. Atacar somente jornalistas, criminosos(literalmente) ou os tais justiceiros não resolve a situação. Bandidos se formam pela ineficiência do sistema penitenciário, somado a uma polícia fraca e corrompida e um sistema educacional digno de pena. Quem causam todos estes problemas são os políticos que controlam o país, mas eles foram excluídos da discussão. Apoiar a prisão de um marginal a todo custo ou os direitos humanos tornou-se muito mais importante que encontrar uma solução.
O alvo de toda a população deveria ser a violência presente no nosso cotidiano. Para cada assaltante amarrado em um poste no país, 50 mil cidadãos são roubados, e não se vê comoção alguma de qualquer setor da sociedade. Se nos preocupássemos mais com a raiz do problema, e não com seus frutos, certamente não estaríamos passando por isso.
A esquerda chama a direita de "fascista". A direita chama a esquerda de "petralha".
Os políticos e os bandidos? Seguem nos chamando de otários.
Mas segue o jogo, o país está ótimo. Imagina a festa!
Abraços, @Rafael_Araca.
Dois lados da discussão foram criados acerca do fato: Os defensores dos direitos humanos criticam ferrenhamente os "justiceiros", enquanto, com argumentos como "bandido bom é bandido morto", outro grupo de pessoas defende os atos.
O debate foi amplificado com a declaração da jornalista Rachel Sheherazade, âncora de um jornal do SBT, que você pode ver a seguir:
Com essa nada discreta declaração(típico da comunicadora), Rachel alcançou os Trending Topics do Twitter e chegou inclusive a roubar o posto dos justiceiros, tornando-se o alvo dos defensores dos direitos humanos. Porém, fica a dúvida: Atacar uma pessoa que expôe sua opinião e informações verídicas ajuda nosso país em que? Rachel foi infeliz em sua declaração. "Adote um bandido" é uma frase impactante, porém vazia e aberta a diversas interpretações, muitas vezes também infelizes.
É absurdo apoiar pessoas que decepam membros de outras para fazer justiça. Essa prática remete a nada além de uma anarquia, uma sociedade sem Estado em que cada um faz o que quer e o território se aproxima ao palco de batalhas campais.
Mas o que impressiona é a falta de foco nas críticas. Atacar somente jornalistas, criminosos(literalmente) ou os tais justiceiros não resolve a situação. Bandidos se formam pela ineficiência do sistema penitenciário, somado a uma polícia fraca e corrompida e um sistema educacional digno de pena. Quem causam todos estes problemas são os políticos que controlam o país, mas eles foram excluídos da discussão. Apoiar a prisão de um marginal a todo custo ou os direitos humanos tornou-se muito mais importante que encontrar uma solução.
O alvo de toda a população deveria ser a violência presente no nosso cotidiano. Para cada assaltante amarrado em um poste no país, 50 mil cidadãos são roubados, e não se vê comoção alguma de qualquer setor da sociedade. Se nos preocupássemos mais com a raiz do problema, e não com seus frutos, certamente não estaríamos passando por isso.
A esquerda chama a direita de "fascista". A direita chama a esquerda de "petralha".
Os políticos e os bandidos? Seguem nos chamando de otários.
Mas segue o jogo, o país está ótimo. Imagina a festa!
Abraços, @Rafael_Araca.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Imortal conhece seu caminho
Grêmio é o segundo time brasileiro a conhecer todos seus adversários na Libertadores deste ano.
Nesta noite o Grêmio conheceu seu último oponente na fase de grupos da Libertadores da América. Em partida no Uruguai, pela fase de Pré-Libertadores, o Nacional derrotou o Oriente Petrolero, da Bolívia, por 2x0. No duelo de ida, o Oriente havia vencido somente por 1x0 e por isso está fora do torneio.
Apesar da vitória, a equipe uruguaia não teve boa exibição. Abusando de jogadas aéreas, os tricolores, como são chamados em seu país, abriram o placar em cabeçada de Alonso, jogador mais perigoso do time e único atleta com boa atuação. Na segunda etapa, após falha grotesca do goleiro dos bolivianos, De Pena decretou a classificação dos donos da casa. Além da bela partida de Alonso, pode-se destacar o veterano Recoba como arma dos uruguaios nas bolas paradas.
Na fase de grupos, o tricolor gaúcho encarará, além do Nacional, Nacional de Medellín, da Colômbia, e o Newell's Old Boys, semifinalista da última edição. Considerado pela maioria o grupo da morte, o grupo 6 tem três vencedores da competição, sendo o Newell's o único time a nunca ter vencido uma Libertadores. Porém, a equipe argentina é a que deve dar mais trabalho aos gremistas. Com experientes jogadores, como Maxi Rodríguez, Trezeguet, Heinze e Banega, última contratação do time, o rubro-negro chega à competição como melhor clube do país.
A saga rumo ao terceiro título continental para o Imortal começa na próxima quinta-feira contra o Nacional, no Uruguai.
Abraços, @Rafael_Araca.
Nesta noite o Grêmio conheceu seu último oponente na fase de grupos da Libertadores da América. Em partida no Uruguai, pela fase de Pré-Libertadores, o Nacional derrotou o Oriente Petrolero, da Bolívia, por 2x0. No duelo de ida, o Oriente havia vencido somente por 1x0 e por isso está fora do torneio.
Apesar da vitória, a equipe uruguaia não teve boa exibição. Abusando de jogadas aéreas, os tricolores, como são chamados em seu país, abriram o placar em cabeçada de Alonso, jogador mais perigoso do time e único atleta com boa atuação. Na segunda etapa, após falha grotesca do goleiro dos bolivianos, De Pena decretou a classificação dos donos da casa. Além da bela partida de Alonso, pode-se destacar o veterano Recoba como arma dos uruguaios nas bolas paradas.
Na fase de grupos, o tricolor gaúcho encarará, além do Nacional, Nacional de Medellín, da Colômbia, e o Newell's Old Boys, semifinalista da última edição. Considerado pela maioria o grupo da morte, o grupo 6 tem três vencedores da competição, sendo o Newell's o único time a nunca ter vencido uma Libertadores. Porém, a equipe argentina é a que deve dar mais trabalho aos gremistas. Com experientes jogadores, como Maxi Rodríguez, Trezeguet, Heinze e Banega, última contratação do time, o rubro-negro chega à competição como melhor clube do país.
A saga rumo ao terceiro título continental para o Imortal começa na próxima quinta-feira contra o Nacional, no Uruguai.
Abraços, @Rafael_Araca.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Tupi x Minas Futebol
Em jogo de poucas oportunidades, Galo Carijó faz boa estreia em casa
Numa tarde de forte calor, ambos os times entraram em campo com duas linhas de quatro bem definidas e dois atacantes. Do lado do Tupi, Núbio Flávio e Da Silva. Pelo Minas, de Sete Lagoas, Dalmo e o veterano Fábio Júnior vieram com a proposta de jogar nas costas dos defensores carijós.
Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, Dalmo foi posto cara a cara com o goleiro Jordan, que fez boa defesa. No rebote, Fábio Júnior chutou para fora. A tática do Minas foi usada durante toda a partida e gerou diversos impedimentos, o que travou o jogo, principalmente, no primeiro tempo.
Aos 36 minutos, Núbio Flávio antecipou o marcador e, de peixinho, abriu o marcador para o Tupi, marcando o primeiro gol do Galo em Juiz de Fora no ano. Porém, a torcida carijó não pôde comemorar por muito tempo. Dois minutos após o gol de Núbio, Jordan falhou e Fábio Júnior só escorou de cabeça para as redes, 1x1.
Quando o primeiro tempo parecia que iria terminar sem emoções, em uma bola lançada do campo de defesa, Da Silva saiu de frente ao goleiro Cristiano, do Minas. Quando ia chutar, o atacante foi derrubado pelo zagueiro Micão, que recebeu o cartão vermelho. Na cobrança da falta, a bola passou por cima do gol, e a primeira etapa foi encerrada.
Na entrada do segundo tempo, Wilson Gottardo fez a substituição que mudaria o jogo: O ídolo do Tupi, Ademílson, entrou no lugar de Miguel. O jogo continuou com poucas chances para ambos os lados, até que em nova jogada aérea, aos 20 minutos, Ademílson completou para o fundo das redes. Aos 35, Magnum sofreu pênalti e Ademílson o converteu com categoria, ao som do tradicional canto da torcida "Ah, é Ademílson", dando números finais ao jogo. Ainda no segundo tempo, Sidnei agrediu o adversário e foi expulso. Mais uma vitória do time juizforano, que não perde dentro de casa desde o Campeonato Mineiro de 2013, em duelo contra o Cruzeiro.
Com a vitória, o Galo Carijó vai a 4 pontos e dorme ao menos na segunda colocação do Campeonato Mineiro e quase certeza de permanência no G4. O Minas se mantém com 1 ponto, próximo à zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o time de Juiz de Fora viaja a Patos de Minas para enfrentar a URT, enquanto o Minas vai a Divinópolis para partida contra o Guarani.
Numa tarde de forte calor, ambos os times entraram em campo com duas linhas de quatro bem definidas e dois atacantes. Do lado do Tupi, Núbio Flávio e Da Silva. Pelo Minas, de Sete Lagoas, Dalmo e o veterano Fábio Júnior vieram com a proposta de jogar nas costas dos defensores carijós.
Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, Dalmo foi posto cara a cara com o goleiro Jordan, que fez boa defesa. No rebote, Fábio Júnior chutou para fora. A tática do Minas foi usada durante toda a partida e gerou diversos impedimentos, o que travou o jogo, principalmente, no primeiro tempo.
Aos 36 minutos, Núbio Flávio antecipou o marcador e, de peixinho, abriu o marcador para o Tupi, marcando o primeiro gol do Galo em Juiz de Fora no ano. Porém, a torcida carijó não pôde comemorar por muito tempo. Dois minutos após o gol de Núbio, Jordan falhou e Fábio Júnior só escorou de cabeça para as redes, 1x1.
Quando o primeiro tempo parecia que iria terminar sem emoções, em uma bola lançada do campo de defesa, Da Silva saiu de frente ao goleiro Cristiano, do Minas. Quando ia chutar, o atacante foi derrubado pelo zagueiro Micão, que recebeu o cartão vermelho. Na cobrança da falta, a bola passou por cima do gol, e a primeira etapa foi encerrada.
Na entrada do segundo tempo, Wilson Gottardo fez a substituição que mudaria o jogo: O ídolo do Tupi, Ademílson, entrou no lugar de Miguel. O jogo continuou com poucas chances para ambos os lados, até que em nova jogada aérea, aos 20 minutos, Ademílson completou para o fundo das redes. Aos 35, Magnum sofreu pênalti e Ademílson o converteu com categoria, ao som do tradicional canto da torcida "Ah, é Ademílson", dando números finais ao jogo. Ainda no segundo tempo, Sidnei agrediu o adversário e foi expulso. Mais uma vitória do time juizforano, que não perde dentro de casa desde o Campeonato Mineiro de 2013, em duelo contra o Cruzeiro.
Com a vitória, o Galo Carijó vai a 4 pontos e dorme ao menos na segunda colocação do Campeonato Mineiro e quase certeza de permanência no G4. O Minas se mantém com 1 ponto, próximo à zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o time de Juiz de Fora viaja a Patos de Minas para enfrentar a URT, enquanto o Minas vai a Divinópolis para partida contra o Guarani.
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